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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Acusados causam prejuízo de mais de R$ 1 mi com cartões clonados

A operação “Playboy”, que investigou clonagem de cartões de crédito e outros crimes, foi encerrada com cinco prisões. Segundo o delegado do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (Goe), Jean Francisco Nunes, os presos chegaram a gastar mais de R$ 1 milhão em compras, dinheiro conseguido com os crimes.
Leia mais: Operação prende quatro acusados de clonar cartões em postos de JP

Na operação, que foi realizada em parceria do GOE com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), no Ministério Público Estadual, foram presos André Cruz Sousa Leão, de 31 anos, Gustavo Henrique Feijó Pessoa, de 32, José Nilson Dantas Júnior, 29, Felipe Brito Germoclio, 32, e José Nilson Dantas (54), pai de Nilson Júnior.

De acordo com o delegado do GOE, as investigações começaram há meses, a partir do recebimento de denúncias de clonagem de cartões de crédito e roubo de veículos. “Com as informações, montamos uma operação conjunta para identificar e prender os responsáveis”, disse o delegado Jean. Os acusados foram presos nos bairros de Camboinha, em Cabedelo, e Manaíra, em João Pessoa.

Com o grupo, os policiais apreenderam vários cartões clonados, documentos, dois revólveres, aparelhos de ar condicionado, computadores, sete motos, um quadriciclo, dois veículos (um i30 da Hyundai, roubado, e uma L200, da Mitsubish). “Estamos investigando para saber se a L200 também é produto de roubo”, frisou.

Jean Francisco falou que os envolvidos realizavam compras em João Pessoa e Recife, utilizando os cartões clonados. “Depois, esbanjavam o dinheiro fácil, fazendo festas e acendendo cigarros com notas de 50 reais. Eles gastaram mais de um milhão de reais em compras, inclusive, conseguiam aumentar o limite dos cartões que eram clonados por meio de um pequeno aparelho instalado nas maquinetas dos estabelecimentos comerciais”, disse o delegado, ressaltando que a polícia está investigando o envolvimento de proprietários e funcionários desses estabelecimentos.

Todos foram encaminhados para a sede do GOE, na Secretaria da Segurança e da Defesa Social, no bairro de Mangabeira e deverão responder pelos crimes de estelionato, receptação, roubo, formação de quadrilha, entre outros. “Estamos aprofundando as investigações, realizando buscas e outras pessoas poderão ser presas”, disse o delegado Jean Francisco.

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